quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Roberto Medeiros



"Mimosa Flor"
Acrílica sobre Tela



Nasceu em Macau - RN

Artista plástico, restaurador de antigüidades e funcionário público (trabalha na Fundação Cultural Capitania das Artes FUNCARTE, atuando como sub-coordenador do setor de artes visuais)



Roberto Medeiros, radicado em Natal - RN, fez o caminho inverso que é quase praxe na arte naif, tendo estudado artes plásticas durante três anos em Curitiba.

Trilhou vários estilos até se encontrar no estilo ingênuo. Para ele, que chegou natualmente ao naif, esse tipo de arte melhor atende suas necessidades criativas no que toca a representatividade do folclore e das manifestações populares.




"Bambelô"
Crayon sobre Papel Canson



Sobre isso, o artista declarou a Augusto Rattis, do jornal Potiguar, Correio da Tarde: “Acho que me encontrei na arte naïf. Tem a ver com a minha realidade, resgatar nossas crenças, costumes, a ingenuidade do povo, a arte da terra (...) “Eu gosto muito da cultura popular, do regionalismo, de retratar figuras, imagens, festas. A arte naïf cai bem nisso”, afirma o artista”.



"Caboclinhos"
Crayon sobre papel Canson


Rattis ainda diz que o pintor "(...) trabalhava anteriormente com o impressionismo e passou 12 anos trabalhando com os mais diversos estilos. Atualmente, com a arte naïf, o artista plástico conquistou colecionadores de suas obras e pessoas que acompanham seu trabalho (...) O artista considera a arte ingênua como uma ferramenta para se aproximar dos valores regionais".


"Côco de Roda"
Crayon sobre papel canson



Como um apaixonado pela cultura nordestina, Medeiros pesquisa bastante o folclore regional para criar suas obras e declarou ao Jornal de Hoje sobre seu processo de produção:


"Tudo começa na etapa da pesquisa, onde me dedico a conhecer muito bem o que escolhi para retratar nas minhas telas. O meu intuito é que com isso, eu possa informar de maneira correta e precisa as danças populares de minha terra. Congada, pastoril, lapinha, boi de reis, fandango, zambê, araruna, caboclinho, delas sei tudo, desde o seu figurino até as canções e as formas como os seus brincantes brincam. A partir daí, a minha produção é simples, faço um estudo num papel do que eu vou pintar e depois passo a ideia para a tela".


Maculelê ou Maneiro pau
Crayon sobre papel Canson



O Teatro de Mamulengo
Acrílica sobre tela



O Correio da Tarde relata que seus quadros " já foram expostos em galerias do Paraná, Sergipe, São Paulo, Rio de Janeiro, santa Catarina e Pernambuco; no exterior, a arte de Roberto Medeiros foi vista em Portugal, Canadá, Polônia, Suécia, Alemanha, França e Itália. Também tem obras no acervo de espaços culturais como o Museu de Cultura Popular Djalma Maranhão (da fundação Capitania das Artes); na Galeria Pública de Limponken, Suécia; e no Consteletion Institution de Défense au Jeune Adolescent, Suíça".


ATV Globo adquiriu obras que já decoraram as paredes de cenários de novelas e outros programas da emissora.


"Côco Zambê"
Crayon sobre Papel Canson



Texto: Álvaro Nassaralla


Fontes:

Correio da TardeConquistando espaço com a arte Naïf
Augusto Rattis - 02/06/2006

Jornal de Hoje“Junto e Misturado”
Dani Pacheco - 22/12/2012


PotiguarteA sublime arte de Roberto Medeiros
José Carlos Silva - 05/10/11


Blog do artista: galeriarobertomedeiros.blogspot.com.br/



"O cordão Incarnado e o Azul do Pastoril"
Crayon sobre papel Canson

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